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Mesmo proibido, formol é vendido em São Paulo

* Reprodução da matéria do Estado de São Paulo.

O uso do formol em alisamentos, além de crime, é um risco à saúde

Mesmo com a comercialização proibida desde 2009 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), formol e derivados continuam sendo vendidos e consumidos sem qualquer restrição. O uso do formol para fins estéticos, como alisamento de cabelos, além de ser crime, é um risco à saúde.

Com uma rápida busca na internet, a reportagem da Rádio Estadão chegou a uma indústria de produtos químicos de Guarulhos, na Grande São Paulo, na qual é possível negociar até 60 litros do produto. Por telefone, a vendedora ofereceu o formol. Identificada apenas como Rosângela, ela reconheceu que a venda é ilegal, mas garantiu emissão de nota fiscal.

Celso Martins Junior é proprietário de uma indústria de cosméticos em São Paulo Melk Cosméticos e, há dez anos, iniciou uma campanha contra o uso do formol. Ele, que diz ter sofrido diversas ameaças, afirma:

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“O mercado negro do formol é conhecido por todos. É escancarado e eu acredito que jamais terá fim.” – Celso Martins Junior
[/blockquote]

Ele explica que o uso do formol nos centros de beleza acontece por vários motivos, mas os principais seriam o fator estético e a fácil aplicação. Segundo Martins, o produto cria uma capa no fio, proporcionando uma beleza superficial e escondendo a real situação do cabelo.

Vítimas do Formol

A presidente do Sindicato dos Cabeleireiros de São Paulo, Maria dos Anjos Mesquita, conta que o afastamento de profissionais do setor em decorrência do uso do formol, infelizmente, é comum. Os casos apontados vão de questões respiratórias a doenças crônicas.

Maria dos Anjos alerta para o perigo de substâncias tão ou mais danosas quanto o formol, que chegaram para substituí-lo, como o ácido glioxílico:

[blockquote]
“Enquanto a sociedade ainda discute o formol, nós assistimos passivamente à chegada ao mercado de produtos tão ou mais nocivos do que ele.” – Maria dos Anjos
[/blockquote]

Procuradas pela reportagem do Estadão, a Anvisa e a Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa), da Prefeitura de São Paulo, não se manifestaram.

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