A depilação a laser se tornou imensamente popular nos últimos anos. São centenas de milhares de cirurgias dermatológicas todos os anos. O que, no entanto, a Sociedade Brasileira de Dermatologia não tem conseguido mensurar é a quantidade de procedimentos realizados por pessoas incapacitadas.
Os tratamentos com laser não são livres de risco – por isso precisam ser executados por profissionais. Se praticados equivocadamente podem causar lesões deformativas e graves queimaduras em áreas sensíveis como a linha da marca do biquini ou o buço.
Nos Estados Unidos, o número de processos judiciais relacionados a depilação a laser envolvendo operadores descapacitados cresceu 116% entre 2008 e 2011, de acordo com um estudo publicado pela JAMA Dermatology em outubro de 2013.
Existe uma percepção popular de que qualquer pessoa pode executar este tipo de procedimento. Porém, é preciso lembrar que não é o laser quem faz o trabalho, mas o profissional.
Para quem está considerando fazer uma depilação a laser, aqui vão algumas dicas:
- Em primeiro lugar, consulte-se com um dermatologista;
- Certifique-se sobre a licença e treinamento do profissional que vai executar a depilação;
- Tire todas suas dúvidas em relação a que tipo de tratamento a laser é mais adequado ao seu tipo de pele e área do corpo. Sugira que o profissional teste o procedimento numa pequena área antes de aplicar em toda a região desejada;
- Pessoas diabéticas, com dificuldade de cicatrização ou outra condição especial da pele tendem a ser mais vulneráveis a eventuais complicações – por isso a importância da consulta com um dermatologista antes;
Por último: se você experimentar dor ou descoloração da pele durante a depilação a laser, entre em contato com um médico imediatamente.